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Vamos passear com Jorge Amado e Zelia Gattai?
Toda Rede
26 de Março de 2020

 

Ler um bom livro é a forma mais segura e agradável de passear por outros lugares e realidades sem sair de casa. Em tempos de isolamento social para contenção da pandemia de coronavírus, o Blog do Sebo Capricho convidou uma pessoa muito especial para dar dicas de leitura para os dias de “quarentena”: Maria João Amado. Ela é neta dos escritores Jorge Amado e Zélia Gattai e coordenadora de comunicação e de acervo da Casa do Rio Vermelho, um memorial sobre a história do casal e da Bahia, que funciona no imóvel onde Jorge e Zélia passaram a maior parte da vida. 


Jorge Amado


“Jorge Amado, como um grande contador de histórias, consegue levar a gente para outros lugares e situações”, descreve Maria, que terminou de ler recentemente Suor, terceiro livro do autor. “É incrível! Dentro de casa a gente consegue sentir gostos e cheiros em um livro que mexe com cinco sentidos.”. 

 

 

Para a lista oficial de indicações sobre a obra do avô, entretanto, ela separou duas obras menos conhecidas.  “Minha primeira dica é Os velhos marinheiros’. Neste livro Jorge Amado fala da utopia e da capacidade de sonhar, que é algo que estamos precisando muito neste momento”, opina. 

 

 

O segundo livro sugerido éO sumiço da santa”. “É um livro que Jorge escreveu já velhinho e tem um humor delicioso. É leve e engraçado, um dos livros que eu mais gosto, mesmo não sendo tão conhecido. Tem humor de homem maduro, um escritor que já sabe o que quer e onde quer chegar. É um bom companheiro para os tempos de isolamento”, sugere.  

 

Zélia e Jorge.jpeg
Créditos: arquivo pessoal

 

Zélia Gattai

 

Maria descreve que a avó, Zélia Gattai, conseguia ser leve mesmo nos momentos de maior dificuldade. “Ser leve, porém, não significa ser frívola. A leveza dela nos leva a lugares doloridos e difíceis. Quando vemos, já estamos lá dentro. Dessa mesma forma, ela consegue nos tirar de lá. É uma característica que minha avó tinha em vida e que a literatura dela também traz”, revela.


A primeira indicação da obra de Zélia Gattai é o clássico Anarquistas Graças a Deus, primeiro livro da escritora, que conta a história da infância e da família. “O pai dela era filho de uma família anarquista e veio para o Brasil com os pais, para fundar a Colônia Cecília (que ficava em Palmeira, no Paraná). Já a família da mãe veio da |itália para substituir a mão de obra escrava. Eles se conhecem e começa uma história muito interessante! As memórias da minha avó são muito gostosas de ler e ter a menina Zélia como companhia nesse momento é o que eu posso desejar de melhor para as pessoas”, diz. 

 

O segundo livro sugerido por Maria foi escrito em um momento de muita dor pessoal. “Meu avô tinha morrido, dona Zélia estava à beira de entrar em depressão e tia Paloma deu para ela uma lista com códigos que a gente usava na família - e que usamos até hoje. No livro Códigos de família’, ela conta para o leitor o que cada um dos códigos quer dizer e como ele surgiu. É um livro gostoso e leve, contrasta com o momento que minha avó passou e com o que estamos passando agora. Pode ser lido por adultos, adolescentes e pré-adolescentes. E dá a ideia de fazer uma lista com os códigos da sua própria família. É uma brincadeira bem legal!”, sugere.


Dividida entre indicar o avô ou a avó no último livro da lista, Maria decidiu por um terceiro escritor. “Minha sugestão é ‘O Milagrário Pessoal’, de José Eduardo Agualusa . Um livro que tem uma doçura e uma beleza essenciais para quem gosta da língua portuguesa. Fala da língua dos pássaros e é lindo!!”


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