A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. Na prática, a chamada IA é uma forma de conhecimento computacional capaz de simular o pensamento humano. Seu uso tem revolucionado diversos setores, desde a indústria até a saúde.E, como a literatura também reflete a realidade, é claro que esse conceito aparece também nos livros. Nas páginas de romances, contos e distopias, personagens de IA despertam questionamentos filosóficos e emocionais, oferecendo uma visão intrigante do futuro e da relação entre humanos e máquinas. A presença de personagens de IA na literatura é um fenômeno que tem conquistado cada vez mais leitores. Autores contemporâneos, como Ian McEwan, Kazuo Ishiguro e Neal Stephenson, entre outros, têm explorado habilmente as implicações éticas, sociais e emocionais da interação entre humanos e inteligências artificiais. Em muitas obras, os personagens de IA são retratados como seres com pensamento autônomo, capazes de aprender e evoluir. Eles podem assumir diferentes formas, desde assistentes virtuais até androides com consciência própria. Essas narrativas desafiam nossas concepções sobre o que é ser humano e como nos relacionamos com o "outro" artificial. Um exemplo marcante é o romance "Ex-Machina" de Alex Garland, que também foi adaptado para o cinema. A história acompanha um programador que é convidado a realizar testes de Turing em uma Inteligência Artificial altamente avançada, chamada Ava. À medida que a trama se desenrola, o leitor é levado a questionar a natureza da consciência e até onde pode ir a interação entre humanos e máquinas. Outra obra que merece destaque é "Blade Runner" de Philip K. Dick, que inspirou o aclamado filme dirigido por Ridley Scott. Ambientado em um futuro distópico, o livro apresenta androides de aparência humana, chamados replicantes, que lutam por sua própria liberdade e identidade. A história aborda questões existenciais e éticas de forma profunda, além de levantar debates sobre o que significa ser "real". No clássico da ficção científica "Snow Crash", de Neal Stephenson, a narrativa cyberpunk apresenta um futuro caótico onde um vírus de computador ameaça a realidade virtual e a existência da humanidade. Já no clássico “O Guia do Mochileiro das Galáxias” de Douglas Adams, a Inteligência Artificial aparece na forma de um um tradutor universal, ideia que virou realidade décadas depois com aplicativos como Google Translate. Se interessou pela relação entre IA e humanos na literatura? Acesse o site do Sebo Capricho e encontre mais livros sobre o assunto.